Eis aí o melancólico, intenso, dramático e apaixonado Caio Fernando Abreu, com algumas de suas Epifânias....
" Chega um ponto em que a gente cansa, que não quer mais saber de aventuras ou de procuras, entende?"
" Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como "eu gosto de você". Gosto de mim."
"E quem pode comigo quando eu digo tudo o que sinto?"
"Não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar. Tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?"
" Na minha memória - já tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos"
"Meus dias são sempre como uma véspera de partida"
" Nós continuávamos resistindo. Mas ás vezes penso que viver não deve ser apenas isso, segurar a barra."
"Ando meio fatigado de procuras inuteis e sedes afetivas insaciáveis."
"Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda..."
"Veja só que coisa mais individualista, elitista, capitalista..só queria ser feliz cara."
"Essa morte constante das coisas é o que mais dói."
"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros..."
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Depois continua
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