sábado, 18 de junho de 2011

Romance da amada e da morte


A noite apodrece.
Exausto, o poeta sem sua amada não tem nada que o conforte.
A lua em seu negro claustro, corta os pulsos em holocausto à sua enorme saudade...
O poeta sozinho acha a vida sem sua amada uma grandíssima bosta...
Tudo isso porque o poeta não é poeta não é nada,
quando sua bem amada larga-o a morte....
Por isso que a ausência é a morte,
É a morte mais tristemente,
É a morte mais devagar...

Vinicius

Nenhum comentário: